NOSSOS PATROCINADORES (4)
PALÁCIO RIO BRANCO SEDE DA SECULT-BA
Além das agências de fomento à pesquisa nosso 1º
Seminário de Formação e Capacitação em Cultura conta com o apoio da SECULT-Ba.
Muitos dos meus amigos do FB conhecem a SECULT aqui do Estado da Bahia mas será
que sabem que nesse formato atual ela é muito nova??? Pois eis aqui um
pouquinho da história...e quando puderem façam uma visita à sede da SECULT, o
Palácio Rio Branco é uma jóia ao lado do Elevador Lacerda e sua vista para a
Baía de Todos os Santos...
Em 15 de julho de 1987, o então governador Waldir Pires
criou pela primeira vez uma secretaria específica para gerir a cultura no
Estado. O novo órgão foi instituído com a Lei 4.697. A Secretaria de Cultura do
Estado da Bahia tinha a proposta de “preservar a memória e a tradição do
Estado, fomentar as ações culturais dos segmentos da sociedade e fornecer
condições para o livre desenvolvimento das ações culturais”. O surgimento deste
órgão visava proporcionar autonomia ao segmento da cultura, antes veiculado à
função educação, além de abrir um canal mais direto de entendimento com o
recém-criado Ministério da Cultura – Minc. Através da Lei 5.121/89, reguladora
da reforma administrativa no Estado, o governador Nilo Coelho reformulou a
Secretaria Estadual de Cultura, extinguindo alguns órgãos e criando outros,
modificando, inclusive, o nome da Fundação Cultural do Estado para Fundação das
Artes.
Em maio de 1991, a Secretaria de Cultura foi extinta
pela reforma administrativa durante o governo Antonio Carlos Magalhães através
da Lei nº 6.074 de 22 de maio de 1991. No plano federal, o presidente Fernando
Collor também desativou o Ministério da Cultura, Na Bahia, os antigos órgãos e
atribuições da Secretaria de Cultura foram incorporados pela Secretaria de
Educação que passa a se chamar, de 1991 a 1994, Secretaria de Educação e
Cultura. A Fundação das Artes volta a chamar-se Fundação Cultural do Estado da
Bahia.
A Secretaria da Cultura e Turismo foi criada em 1995,
pela Lei nº 6.812 de 18 de dezembro, com a finalidade de “executar a política
governamental destinada a apoiar a cultura, preservar a memória e o patrimônio
cultural do Estado e promover o desenvolvimento do turismo e do lazer”. Mais
recentemente, a Lei nº 8.538, de 20 de dezembro de 2002, promoveu novas
modificações entre elas a incorporação do Instituto de Radiodifusão Educativa
da Bahia – IRDEB e a transferência do Arquivo Público do Estado da Bahia e
acervo para a Fundação Pedro Calmon.
Embora a gestão conjunta das políticas governamentais
de cultura e de turismo tenha gerado alguns ganhos, a submissão da cultura à
lógica do turismo levou ao estreitamento da concepção de cultura e à
subseqüente atuação limitada do Governo do Estado neste campo. A cultura baiana
passou a ser baseada nos estoques culturais do Recôncavo e os investimentos
concentraram-se na capital. Os principais esforços da Secretaria estavam
voltados para “vender” a Bahia como um lugar interessante para se visitar.
A eleição de um governo popular na Bahia trouxe uma
mudança significativa sobre a forma de conceber e gerir a cultura na Bahia.
Entendida como toda criação simbólica do ser humano, a cultura passa a ser um
valor em si e, por conseqüência, demandou a criação de uma secretaria
específica para a área. Então, por solicitação do governador eleito Jaques
Wagner e da equipe de transição de governo, a Secretaria de Cultura foi
separada do Turismo, através da Lei Nº 10.549, de 28 de dezembro de 2006.
Fonte: http://www.cultura.ba.gov.br/
Fonte: http://www.cultura.ba.gov.br/
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